Mulheres Progressistas

 


JUNHO/2024 - BLOGDOROBINHO


Era uma manhã ensolarada e as avenidas estavam agitadas. Não com os engarrafamentos de costume ou os políticos apressados em seus carros oficiais, mas com um movimento vibrante de cores, cartazes e vozes decididas. Eram elas, as mulheres progressistas, que mais uma vez tomavam as ruas. Mas quem são essas mulheres?

Nos tempos antigos, quando o país ainda engatinhava nas lutas sociais, o movimento das mulheres progressistas estava intimamente ligado à esquerda. Eram as feministas radicais que pintavam os seios em protesto, lutando por causas ambientais e de gênero que, para muitos, pareciam abstratas e sem efeito político imediato. A ideia de que uma manifestação precisava ser barulhenta e visual para chamar a atenção era a tônica da época.

Hoje, a história é diferente. As pautas das mulheres progressistas se tornaram mais focadas e nem sempre ligadas a determinados grupos políticos. Elas não se deixam mais rotular tão facilmente. Em vez disso, preferem ser identificadas pelas causas que defendem: direitos constitucionais adquiridos, igualdade de gênero, proteção ambiental, entre outros.

Recentemente, testemunhamos um grande ato nas capitais do país. Elas protestavam contra pautas de costumes que lembravam países notoriamente pouco democráticos. Os cartazes brilhavam com mensagens de liberdade, igualdade e resistência. A mídia, antes tão relutante em dar voz a esses movimentos, agora parecia não ter escolha. Cada canal de TV, jornal e site de notícias cobriu os eventos com um interesse quase febril. E os políticos homens, aqueles velhos caciques de terno e gravata, começaram a suar frio.

Entre as pautas mais polêmicas, o "PL do Estuprador" e a "PEC da Privatização das Praias" provocaram uma reação feroz. "Não passarão!" ecoava pelas ruas. A mobilização foi tão intensa que parecia ter sacudido o Congresso Nacional como um terremoto. Petições online ganharam milhares de assinaturas em poucas horas, e os debates nas redes sociais fervilhavam. As mulheres progressistas perceberam que a hora delas havia chegado.

O mais interessante é que muitas dessas mulheres são jovens, cheias de energia e ideias frescas. Elas trazem uma visão mais democrática, mais inclusiva, para a política nacional. Enquanto os veteranos da política jogam o mesmo jogo de sempre, essas mulheres estão reinventando as regras. E, nesse jogo, elas estão ganhando.

Imaginem só a cena: um político tradicional, com sua voz grave e seu discurso engessado, tentando convencer uma plateia que não tem mais paciência para velhas promessas. Do outro lado, uma jovem progressista, falando com paixão, apresentando dados, propondo soluções reais. A plateia, claro, se volta para ela, deixando o veterano perplexo.

As próximas eleições prometem ser um espetáculo. As mulheres progressistas estão prontas para mostrar sua força nas urnas. E não será uma surpresa se muitos daqueles que antes as ignoravam agora estiverem preocupados. Afinal, elas são a maioria da população. E, como diria um sábio antigo, "a voz do povo é a voz de Deus".

Talvez, finalmente, seja a hora de o Brasil ser comandado por quem realmente entende o que significa lutar por justiça e igualdade. E, com certeza, essas mulheres progressistas estão mais do que prontas para assumir o protagonismo.

Nenhum comentário: