Imagine a cena: políticos corruptos são eleitos com financiamentos ilícitos, e a Polícia Federal encontra indícios de crimes praticados por esses políticos. Em resposta, esses mesmos políticos criam projetos de lei para limitar o poder e a ação dos juízes. Em contrapartida, o Congresso Federal descobre indícios de julgamentos parciais por parte desses juízes e ameaça pautar projetos de cassação por crimes judiciais.
A Justiça, então, começa a pautar julgamentos que envolvem deputados, e estes, em retaliação, desengavetam crimes autoritários cometidos pelo Judiciário. Diante disso, a Justiça recua e não leva suas pautas adiante, enquanto o Congresso coloca os projetos de cassação na "geladeira".
Os congressistas passam a pautar projetos "bombas" com o intuito de enfraquecer o governo, que, por sua vez, libera emendas bilionárias e manda propostas populares para a Câmara. Em resposta, o Congresso eleva o nível de "cobrança de emendas".
Os bilionários, que perderiam com as propostas do governo, pressionam a Câmara dos Deputados, pois foram eles os financiadores da última eleição. A sociedade, diante desse cenário, age como se estivesse em um labirinto grego, onde é quase impossível fugir do Minotauro. Sem um caminho certo a seguir, o povo se vê perdido, sem saída clara e à mercê das forças que moldam o destino político do país.
Imagine a cena, imagine, imagine... isso pode não estar acontecendo... ou não.
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