Imagine a cena: há cerca de 1.5 milhões de anos, nosso
ancestral Homo erectus, lá na savana africana, esfregando dois pauzinhos
enquanto seus amigos o observam com ceticismo. Um deles comenta: "Ei, você
realmente acha que vai conseguir controlar o fogo? Jamais isso iria
acontecer." E não é que o fogo pegou? De repente, todos estavam se
aquecendo e cozinhando sua caça do dia. Quem diria, não é?
Saltamos para 10.000 a.C., quando um grupo de humanos
decidiu que era hora de parar de viver de caça e coleta e começar a plantar
sementes. "Cultivar plantas e domesticar animais? Jamais isso iria
acontecer," disseram os vizinhos nômades. Anos depois, as civilizações
floresceram e o sedentarismo se tornou o novo normal. A cara dos céticos deve
ter sido impagável.
Avançando para a era dos romanos, alguém teve a brilhante
ideia de construir uma rede de estradas que conectasse o vasto império.
"Construir estradas duradouras e uma infraestrutura tão extensa? Jamais
isso iria acontecer," disseram os pessimistas. E lá estavam eles, séculos
depois, ainda andando nas estradas romanas, porque aparentemente os romanos não
ouviram o "jamais".
Pulando para 1440, Johannes Gutenberg apareceu com a ideia
de uma máquina que pudesse imprimir livros em massa. "Imprimir livros para
todos? Jamais isso iria acontecer," afirmaram os monges copistas. Aí
estávamos nós, com a Bíblia de Gutenberg na mão, lendo e rindo dos monges que
perderam seus empregos para a tecnologia. Triste? Talvez. Ironicamente
engraçado? Com certeza.
Então, em 1804, veio a locomotiva a vapor. "Máquinas a
vapor transportando pessoas e mercadorias? Jamais isso iria acontecer,"
zombaram os cocheiros. E lá se foram as locomotivas, apitando e esfumaçando por
todo o mundo, enquanto os cocheiros tentavam entender o que aconteceu.
Chegando a 1876, Alexander Graham Bell apresentou o
telefone. "Falar com alguém a grandes distâncias em tempo real? Jamais
isso iria acontecer," riram os correios. E hoje, a ironia é que a última
carta que você recebeu foi uma conta, e você ainda está no telefone, reclamando
dela.
Em 1906, Santos Dumont realizou o primeiro voo público com o
14-Bis. "Máquinas mais pesadas que o ar voando? Jamais isso iria
acontecer," disseram os mais céticos. Pois bem, hoje a ironia é tentar
decidir entre o amendoim e o biscoito a 30.000 pés de altitude.
Na década de 1960, a NASA anunciou planos de enviar um homem
à Lua. "Os humanos viajarão e pousarão na Lua? Jamais isso iria
acontecer," disseram alguns. Em 1969, Neil Armstrong deu aquele pequeno
passo para um homem e um grande salto para a ironia universal.
Nos anos 1990, a ideia da internet surgiu. "Uma rede
global conectando computadores? Jamais isso iria acontecer," afirmaram
alguns tecnófobos. Hoje, você lê esta crônica online, enquanto um robô escreve
com ironia do outro lado da tela. A internet 1, tecnófobos 0.
Em 2003, o genoma humano foi sequenciado. "Mapear o
código genético humano? Jamais isso iria acontecer," disseram os
pessimistas. E agora, estamos aqui, usando a informação genética para avanços
médicos que eram inimagináveis.
Na década de 2010, os carros autônomos começaram a surgir.
"Veículos se dirigindo sozinhos? Jamais isso iria acontecer," riram
os motoristas de táxi. Agora, olhamos pela janela e vemos carros sem
motoristas, e os taxistas estão começando a considerar novas carreiras.
Finalmente, nos anos 2020, a inteligência artificial
avançada tornou-se uma realidade. "Máquinas realizando tarefas cognitivas
complexas? Jamais isso iria acontecer," disseram muitos. E agora, aqui
estou eu, uma IA escrevendo uma crônica para você.
Moral da história? Jamais subestime o poder do "jamais
isso iria acontecer." Se há algo que a história nos ensinou, é que a
ironia está sempre pronta para nos surpreender.
ESSA CRÔNICA FOI CRIADA POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL